sábado, 14 de maio de 2011

Curiosidade..

Bom, hoje o post é só uma besteira, mesmo..


Li um artigo no site da Época, e lá podemos postar comentários. 
O título do artigo é: "Quando o Parto Caseiro Não Dá Certo"


Lá pelo meio, a repórter escreveu o seguinte:
"Martha já escreveu sobre o número de mortes causadas pelos partos em casa, o triplo em comparação aos partos realizados em hospitais."


Não gostei do título do artigo, pois usou um termo pejorativo, "caseiro", para tratar de parto domiciliar", e também não achei legal ela escrever um dado estatístico que não existe, falando que o parto domiciliar "causa" 3x mais mortes que o hospitalar..  Ainda colocou o parto domiciliar como causador de mortes de bebês (virou vilão e pronto!)


Então resolvi postar um coment´rio destinado À REPÓRTER, mas parece que todas resolveram se indignar comigo...


eis o meu comentário:


"ANA PAULA 12/05/2011 | 1:37
Bem, acho que pra se colocar uma posição enfática em uma reportagem, deve-se recorrer a estatísticas e dados de pesquisa. apenas falar que é arriscado, sem embasamento nenhum, em um site de revista, é agir de forma leviana.
Há evidências de que um parto domiciliar é menos arriscado que um hospitalar, quando a gravidez é de baixo risco. Os índices de morbimortalidade materna reduz muito em um PD.
Mas é muito fácil criticar o parto humanizado se baseando apenas na negligência de UM CASO!
Parto humanizado é o mais seguro pra mãe e pro bebê, se não o fosse, a OMS (Organização Mundial de Saúde) não o recomendaria como preferencial ao parto normal ou cesárea.
Dizer que o número de mortes causadas por partos domiciliares é o triplo em comparação aos hospitalares é no mínimo falta de conhecimento, uma vez que os órgãos só registram os partos domiciliares nas estatísticas quando há intercorrências. Por que será que nos países mais desenvolvidos, na Europa, o índice e partos domiciliares é tão alto e com números de mortes inferiores aos hospitalares?
Assim como Karen Carr foi irresponsável, nos hospitais há milhares de médicos tão ou mais irresponsáveis quanto.."

agora eis os comentários direcionados à MIM:

leitora - “Dizer que o número de mortes causadas por partos domiciliares é o triplo em comparação aos hospitalares é no mínimo falta de conhecimento”
Amiga, sinto informar, mas a informação acima está correta. Foi publicada nos Estados Unidos no “Jornal de Obstetricia e Ginecologia”, que é uma publicação séria e respeitada no meio médico. Eles conduziram uma pesquisa que mostrou que o parto domiciliar apresenta mais riscos, sim.

ANA PAULA 12/05/2011 | 15:10
“Dizer que o número de mortes causadas por partos domiciliares é o triplo em comparação aos hospitalares é no mínimo falta de conhecimento, uma vez que os órgãos só registram os partos domiciliares nas estatísticas quando há intercorrências”.
Se não leu tudo oq eu escrevi, então leia! Os registros de partos domiciliares são escassos, e na maioria das vezes só são registrados quando há intercorrências!! Por isso aparentemente ele “é o mais arriscado”. Se TODOS os partos domiciliares fossem devidamente registrados, seria muito mais convincente qualquer afirmação.
Além do mais, “Foi publicada nos Estados Unidos no “Jornal de Obstetricia e Ginecologia”, que é uma publicação séria e respeitada no meio médico.”
Nos EUA a política adotada para o parto traz os eventos fisiológicos e femininos como eventos médicos, onde fazem uso de intervenções de forma rotineira e a mulher não é respeitada em suas vontades..
a publicação foi extremamente escassa e confusa em relação às fontes de pesquisa, e o “Jornal de Obstetricia e Ginecologia” é respeitada entre quem lá? entre os médicos, que querem continuar tratando o parto como algo que só pode ser realizado por eles… Há muito interesse por trás de publicações como essas…
Se convencer por uma fonte extremamente carregada de interesses e não procurar estudar mais, é ignorância e leviandade…

leitora - “Se não leu tudo oq eu escrevi, então leia! Os registros de partos domiciliares são escassos, e na maioria das vezes só são registrados quando há intercorrências!!”
Isso não é verdade. Na Inglaterra, Holanda e Alemanha os partos domiciliares são registrados. Você está criticando a pesquisa do Jornal de Obstetricia e Ginecologia, mas nem sequer a leu… Leia o artigo ORIGINAL da pesquisa, ao invés de ficar lendo comentários distorcidos na internet. Se quer criticar, então faça a critica direito… Vai ler o original."

ANA PAULA 12/05/2011 | 16:31
Ai, pq será que as pessoas estão mais preocupadas com oq eu escrevi do q com a reportagem preconceituosa, que já foi logo chamando o PARTO DOMICILIAR com o termo pejorativo de “parto caseiro”?
Pois bem, na Holanda, Alemanha e Inglaterra os partos domiciliares são encorajados e tidos como algo comum, e os dados mostram que os índices de morbimortalidade materna é MENOR nos partos domiciliares que nos hospitalares.
Eu estou escrevendo para quem escreveu esta matéria, mas tem gente mais preocupada comigo… pois agora vamos à um texto tirado do site do ministério da saúde, e vou dar-lhe o título: “quando o parto hospitalar não dá certo”:
No “Tribunal Internacional de Direitos Reprodutivos como Direitos Humanos”,
uma mulher que passou por complicações obstétricas, que anteriormente
eram consideradas apenas má-sorte, conta seu caso:
“Durante a lenta recuperação, diante de tanto maltrato [uma sucessão de
procedimentos mais ou menos normais, que levaram a complicações: indução
do parto, ruptura precoce da bolsa, toques vaginais sucessivos, infecção, fórceps,
toco-traumatismo, cesárea, atonia uterina, que resultaram em morte do
bebê, perda do útero e infecção hospitalar generalizada], a única coisa que
quero é morrer. Da minha vagina continua escorrendo pus, minha filha está
morta e, além de tudo, agora sou estéril. Minha família, para consolar-me,
me diz que não sou nem a primeira nem serei a última que passa por isso,
que já vou me esquecer deste pesadelo, que me conforme. E é ali, no meio da
dor física e moral, da raiva e da impotência, que me pergunto: e as que agora
são meninas e um dia decidirão ser mães, vai acontecer a elas o mesmo que
me aconteceu? Até quando vamos esperar para denunciar, falar, exigir? 2″
-Este trecho foi tirado da Cartilha “O que nós como profissionais de saúde podemos fazer para promover os Direitos Humanos das Mulheres na Gravidez e no Parto”, do Site do Ministério da Saúde, e é um caso REAL, onde a mulher passou por um parto hospitalar cheio de intervenções que levaram a perdas terríveis.
Mas aí vão me dizer: “mas foi só esse caso…”. Pois bem, a reportagem que li aqui também só trata de um caso, sem mostrar reais estatísticas.
E parem de se preocupar com oq eu escrevo. se vocês estão tão convencidas de tudo oq leram neste artigo, que bom pra vocês. fico feliz por vocês.
Abraços"

leitora - "Ana Paula e Gisele, se vocês são ativistas e querem defender o parto humanizado, tudo bem. Mas sem forçar a barra, né? Achei os comentários de vocês muito agressivos. Não é sendo agressivas que vocês vão convencer as pessoas que parto domiciliar é melhor…
E se há estudos que mostram que esse tipo de parto tem riscos, então isso deve ser mostrado sim. Não é para assustar as mulheres, é apenas para informar, para elas poderem se preparar bem. Tem gente que acha que para parto domiciliar não precisa muito preparo, é só deixar acontecer… Não é assim, né? Tem que haver muito planejamento e organização, justamente para não acontecer problemas como o que houve com a americana Karen. Eu só faria esse tipo de parto se houvesse garantia de que eu teria acesso rápido a uma ambulância em caso de emergência. Acho isso importante."

ANA PAULA 12/05/2011 | 17:03
É… bem, as pessoas que estão postando aqui, em sua maioria, não sabem o que é nem as diferenças entre parto normal, parto natural, parto domiciliar e parto humanizado. Não dá realmente pra querer debater com quem não se informa direito..
Mas repito: o que eu postei não foi pra convencer ninguém. Postei como crítica à quem escreveu a matéria. Escrevi à Anna Carolina Lementy.
Em nenhum momento eu havia me dirigido às outras leitoras…

leitora - "Anna, o problema todo é o fanatismo. Tem mulheres que enfiam uma determinada idéia na cabeça e querem fazer isso a todo custo. Mas tem hora que não dá para fazer… mas elas insistem…
O exemplo que você mencionou envolveu parto em casa. Eu vi um exemplo parecido envolvendo amamentação. Tinha uma amiga que queria porque queria amamentar o bebê dela. Olha, amamentação é bonito e saudável, mas tem mulheres que simplesmente não conseguem produzir leite. O corpo não produz. O que você vai fazer num caso desses? Vai deixar o bebê morrer de fome? Claro que não, uma hora você passa para a mamadeira, porque não tem outro jeito. É meio frustrante, mas muitas vezes a mamadeira é a solução.
Mas essa minha amiga estava tão obcecada com a idéia de amamentar que ela ficou insistindo, insistindo… por semanas e mais semanas… e o bebê sem se alimentar direito… A pediatra alertou que o bebê não estava bem, mas minha amiga continuou insistindo… Chegou um ponto que ele estava tão magrinho, tão fraco, que a pediatra teve que intervir e dizer: “seu bebê está subnutrido, ele precisa se alimentar. Por favor, dá um pouco de mamadeira para ele. Você até pode continuar tentando amamentação, mas tem que complementar com mamadeira”. Daí finalmente caiu a ficha e ela comecou a usar mamadeira. O bebê logou começou a ganhar peso, ficou mais alerta, parou de chorar – antes ele chorava feito um louco. Ela pensava que era cólica, mas na verdade era fome…
Bom, por fim ela admitiu que a amamentação não estava dando certo para ela. Pode ser bonito e tal, mas não funciona para todo mundo. Ficar forçando não melhora as coisas, ao contrário, acaba atrapalhando. Acho que as mulheres precisam ter um pouco mais de sensatez no que fazem. Você pode até gostar de uma coisa, mas se não tem condições de fazer, não adianta insistir. No caso da americana, foi isso o que aconteceu. Ela forçou a situação e acabou se dando mal. Triste, porque perdeu o bebê que ela devia desejar tanto."

ANA PAULA 13/05/2011 | 15:41
Bem, agora vou falar do que penso sobre o caso da Karen. Bem, limites há para tudo. Profissionais têm a obrigação de informar os riscos e benefícios à seus pacientes, mas uma mulher que resolve pôr um filho no mundo também tem a obrigação de buscar se informar.
Sou a favor da escolha da mulher para ter seu bebê, desde que essa escolha seja bem informada e pensada. Não gosto de cesárea eletiva pq conheço todos os riscos de uma cirurgia de grande porte como é a cesárea, porém sou plenamente a favor de passar por uma se meu bebê estiver correndo um risco real se prosseguir com o parto. Mas isso não me dá o direito de condenar uma mulher que, mesmo sabendo de todos os contras de uma cesárea eletiva a tenha escolhido mesmo assim. Foi a opção dela, e ela sabia os riscos que corria.
O mesmo acontece com essa mulher que insistiu no parto normal pélvico. bebês pélvicos podem nascer de PN? podem, mas há muito mais riscos envolvidos. Não existem limites de quando parar, esse limite é a mulher que está parindo quem escolhe, mas ela tem que ter plena consciência de que, se ela resolveu ser a protagonista de seu parto, a responsabilidade sobre a vida dela e do bebê passam a ser dela.
Gostaria de comentar tb o caso citado pela Vera. No caso da amiga dela, ela insistiu e assumiu a responsablidade. Querer amamentar é lindo, querer dar exclusivamente leite materno também é lindo, querer o contato de seu bebê no seu seio é maravilhoso. mas matar um bebê de fome é crime e dá cadeia! Se ela tivesse buscado informações, e se a pediatra tivesse fornecido à ela certas informações, ela poderia pegar leite materno em bancos de leite e utilizado a técnica de relactação, que é um método simples, barato e que promove tudo oq ela queria para seu bebê: coloca-se o leite em um copo, seringa ou mamadeira, pega-se uma sonda bem fininha e basta pôr uma ponta dentro do leite e a outra ponta é introduzida na boquinha do bebê juntamente com o bico do seio.
As vantagens? o bebê se alimenta normalmente com leite materno, tem o contato com o seio da mãe, e ainda estimula a produção de leite.
Beijos

ANA PAULA13/05/2011 | 16:34
CORREÇÃO: não tenho certeza, mas parece que o LM dos bancos de leite só são oferecidos aos bebês internados. Mas a técnica funciona mesmo com LA, que apesar de não ser o ideal, alimenta o bebê, a técnica promove o contato e estimula a produção de leite (até mães adotivas passam a produzir leite com essa técnica).
Vera, posso usar o teu depoimento sobre o caso da tua amiga no meu blog? http://partocomamor.blogspot.com

leitora - "Ana Paula, olhei o teu blog pensando que você era uma profissional super experiente, mas vi que você além de jovem (é estudante), ainda nem tem filho (só está grávida). Você nunca passou por um parto, nunca amamentou… então como você pode falar com tanta confiança sobre esses assuntos? Desculpe, não estou querendo te ofender, mas acho curioso que nesses debates sobre partos e amamentação, as pessoas com opiniões mais fortes são justamentes aquelas que não tem experiência ainda… Parece-me que há muita ideologia envolvida nesses debates."

ANA PAULA 14/05/2011 | 10:17
Bia, realmente eu só (???) estou grávida, e só sou estudante da universidade federal de enfermagem, mas ao contrário da maioria das mulheres que vejo por aí, eu sempre fui muito adepta de procurar entender, estudar e pesquisar sobre tudo que ainda não conheço, justamente pra poder escolher o caminho que considero melhor pra seguir. Ideologia? claro que há! é o mesmo com pessoas ecologicamente corretas, é o mesmo com política.. minha ideologia é querer o melhor pra minha filha e pra mim. Não se preocupe que em pouco mais de um mês eu irei passar pelo processo do parto e irei amamentar. se vc leu meu blog, viu q fiz mamoplastia e me desesperei quando minha GO disse q não poderia amamentar, e foi por isso mesmo que pesquisei e procurei saber sobre oq fazer. participo de um grupo de apoio à gestantes (o ishtar, conheces?) e lá conheci vááárias mães que tiveram partos hospitalres e domiciliares, normais ou naturais, frank ou humanizados… Depois que passar por todos esses processos, eu irei continuar defendendo os meus ideais (que podem mudar, mas espero que não). Beijos


leitora - "Ana Paula, conversar com mães que tiveram partos é uma coisa, passar por um e sentir tudo no seu próprio corpo é outra… Espero que você tenha um bom parto e muita sorte na sua amamentação. Depois de passar pela experiência real (não a teórica), você vai ter outra compreensão da coisa. Conheço mulheres que antes de terem filhos, tinham idéias bem radicais (por exemplo, ser totalmente contra mamadeira – era o caso de uma amiga minha), mas depois de passarem pela experiência concreta, ficaram mais flexíveis. Não existem receitas prontas e infalíveis de como ser mãe. Na verdade, tudo é um aprendizado e a gente se adapta às situações que surgem. Boa sorte a você e sua futura filhinha!"

leitora - "Achei interessante o post da ***, realmente a teoria é sempre bela!!! parto caseiro, responsabilidade sobre o próprio parto, blá,blá, blá, na minha opinião e experiencia, como contei em um post anterior, a realidade pode e é surpreendente. As mulheres do mundo inteiro até uns cinquenta anos atrás, e muitas pelo mundo afora ainda, tinham filhos em casa, era humanizado, caseiro, sei lá, morriam aos montes, as crianças então, nem se fala, pariam 15, 18, 20 vezes para ver se a metade sobreviviam, hoje temos tecnologia para evitar isso. Como o parto toda a sociedade evoluiu, os tratamentos das doenças tb, porque ficar amarrado em um procedimento arcaico, doloroso e perigoso? a Ana Paula Waaijenberg falou tudo (adoro quando uma mulher posta os problemas dos países estrangeiros, me sinto enfim, normal, como se vivesse no único país com problemas), lá é Holanda, lá é Europa,e lá é as mulheres grávidas não tem direito de escolha! Vamos curtir ser mães com os filhos fora da barriga, com amor, tempo, carinho, paciência, sem querer ser a presidente de uma multinacional (profissional bem sucedida) enquanto seus bebês, nascidos por partos humanizados, são criados em creche, por babás e algumas mais sortudos pela avó.

leitora - “Vamos curtir ser mães com os filhos fora da barriga, com amor, tempo, carinho, paciência, sem querer ser a presidente de uma multinacional (profissional bem sucedida) enquanto seus bebês, nascidos por partos humanizados, são criados em creche, por babás e algumas mais sortudos pela avó.”
Ahahaha, Deise você falou TUDO! Gostei da sua coragem em dizer essa grande verdade. Também acho que há muita hipocrisia nesse bla-bla-bla de parto domiciliar.

ANA PAULA 14/05/2011 | 19:05
Continuo não entendendo pq as mulheres aqui estão tão preocupadas com oq eu escrevi. não sou hipócrita, nem condeno ninguém pelas suas escolhas. como disse, não sou contra cesárea, anestesia, nem nada disso. apenas sei dos benefícios de um parto normal sobre a cesárea, sei dos benefícios do leite materno e do contato com o seio da mãe em relação ao leite em pó e mamadeira. mas quem quiser dar mamadeira, que dê, não tenho o direito de julgar. assim como ninguém tem o direito de me julgar pelo que eu acredito. escrevi para a repórter, mas aí todo mundo passou a criticar as minhas opiniões. pelamordedeus!! cada um tem o direito de acreditar no q quiser. eu acredito que escolher é saber exatmente oq está escolhendo, conhecer as outras opções, os riscos e benefícios de cada coisa. pra quem acredita q é só tentar e pronto, q é só deixar rolar, ótimo. tem menos coisas pra se preocupar, pois é muito mais fácil deixar o obstetra decidir q cesárea é melhor (pra ele), pro pediatra decidir que é melhor da NAN (q não tem anticorpos q o bb tanto precisa).. foi a escolha de deixar os outros escolherem. eu não quero isso pra mim, mas se lutar pelo que acredito é ser hipócrita, então prefiro o ser do q ser “realista” e deixar minhas vontades de lado. não falei aqui que alguém seja menos mãe pq não pariu ou não amamentou. mãe é quem dá amor, quem cuida e quer o melhor!
em nenhum momento disse que eu sou a senhora da verdade. cada um tem a sua verdade. a minha é essa! parto domiciliar é pra quem quer, axo lindo, mas não é pra mim! não falei que é pra ser assim e pronto.
só achei injusto a repórter colocar um dado falso em relação aos riscos…
agora parece q todo mundo se ofendeu com isso.. ‘pera lááá…

Sério.. Dá pra entender o porquê? eu não estava nem um pouco querendo convencer ninguém.. mas pultz! 

Quer dizer que porque eu SÓ estou grávida, não posso saber nada sobre gestação, parto e amamentação?  Pois acredito que sei muito mais do que muita mulher ignorante por aí que vem com papinho de que "Cesárea é melhor pq é tecnologia" ou que "É melhor dar logo leite Ninho porque meu peito vai cair"...

Mas fui diretamente atacada por falar sobre oq sei... Será que o melhor é ficar calada e deixar cada um feliz em sua ignorância?

Fui chamada até de agressiva, mas oq as outras leitoras estavam sendo? apenas me defendi...


Dizer que não tenho como saber nada sobre parto e amamentação é o mesmo que dizer que só mulheres podem ser ginecologistas, porque homens não têm vagina, ou que só MULHERES QUE PARIRAM podem ser obstetras, e só quem tem filhos pode ser pediatra... Ou seja, estudar não serve de nada!!


Não tenho culpa se a maioria das mulheres que têm filhos não se preocuparam em estudar e pesquisar a respeito. Dei uma dica valiosa pra QUEM QUER AMAMENTAR  e tem dificuldades, mas aí  insinuaram até que sou radical...

Vai entender esse pessoal...






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